A cápsula visa estudar as doenças do intestino delgado impossíveis de serem avaliadas pelos métodos tradicionais.
A melhor aplicação por cápsula é no diagnóstico do sangramento digestivo de origem obscura. Outras condições clínicas que acometem o intestino delgado, doença de Crohn, síndromes polipses, tumores do delgado, síndrome de imunodeficiência adquirida, doença celíaca, transplante de intestino delgado, bem como diarreia crônica, podem ser exploradas com uso da cápsula.
Colonoscopia é o estudo endoscópico do intestino grosso e porção distal do intestino delgado.
É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
A sedação é venosa acompanhado de oximetria, que mede constantemente a oxigenação e frequência cardíaca do paciente.
Ecoendoscopia – É uma nova supraespecialidade – usamos um equipamento de endoscopia marca japonesa Pentax que também tem incorporado um “probe ” de ultrassom na sua extremidade.
Este aparelho fornece a imagem endoscópica real e identifica suas camadas internas pelo sistema de ultrassom que é colocado no interior do organismo pela boca ou pelo ânus. Uma vez identificada e estudada a lesão, podemos realizar punções e biopsias, ou tratamento de lesões com injeções medicamentosas na lesão.
É muito útil no estudo de lesões subepiteliais onde a biopsias convencionais não são eficientes, na delimitação da camada do tubo digestivo onde está a lesão, nas lesões de mediastino, linfonodos, e pâncreas.
A endoscopia com biópsias aspirativas, atualmente, é o melhor método para estudo de lesões difusas, nodulares ou císticas do pâncreas.
O uso de AAS deve ser continuado e, portanto, não é necessária a sua suspensão para os exames de ECOENDO, com ou sem punção com agulha fina (PAAF).
A suspensão dos diversos tipos de anticoagulantes não é indicada na ECOENDO em que não existe possibilidade de PAAF ou terapêutica.
O uso de AAS deve ser continuado e, portanto, não é necessária a sua suspensão para os exames de ECOENDO, com ou sem punção com agulha fina (PAAF).
A suspensão dos diversos tipos de anticoagulantes não é indicada na ECOENDO em que não existe possibilidade de PAAF ou terapêutica.
É um exame detalhado do esôfago, estômago e duodeno.
Usamos anestésico local borrifado na garganta para evitar o reflexo de vômitos e uma injeção venosa de sedativo para manter o paciente relaxado.
Para entender a cápsula endoscópica, é preciso entender a história da sua invenção.
Na década 1990, um engenheiro militar que aperfeiçova equipamentos antimísseis, estava em pesquisa na Califórnia.
Lá, seu escritório de pesquisa ficava no mesmo andar onde trabalhava um gastroenterologista que também usava um solidéu, acessório tipicamente judaico.
Os dois se identificaram como patrícios e ficaram amigos.
Durante os encontros familiares o gastroenterologista comentou que na endoscopia alta são examinados com detalhes o esôfago, estomâgo e duodeno e na colonoscopia analisam-se com detalhes o intestino grosso.
Porém, o intestino delgado permanece na obscuridão pois os exames radiológicos, tomográficos e por ultrassonográficos são raramente úteis.
A enteroscopia que usa um endoscópio de 2,10m é o exame ideal, porém a sua grande demora em realizá-la, necessitando sedação profunda e demorada tem tido grande objeção pelos médicos.
Destas conversas saiu a idéia da cápsula endoscópica, um dispositivo de 13 x 26 mm composto de máquina fotográfica, bateria de energia e fonte de eletromagnetismo que sendo impulsionada pelos próprios movimentos do tubo digestivo desce colhendo duas fotos por segundo, perfazendo total de 28.000 fotografias em 8 horas de uso.
A sequência destas fotos formam um filme colorido de boa qualidade que é analisado pelo médico endoscopista da Clinigastro, em Criciuma-SC.
O exame com cápsula endoscópica está indicado:
O exame usa eletro magnetismo e por isso não deve ser usado durante a gravidez e em pessoas que usem marcapasso cardíaco. Se houver estenose ou estreitamento do intestino a capsula poderia ficar impactada e requerer tratamento cirúrgico, mesmo assim ela já seria útil pois indicaria precisamente o local da obstrução.
Estudo detalhado das atividades motoras. O exame é realizado através de uma sonda específica, que contém vários sensores de pressão.
Desta maneira, pode-se avaliar o comportamento manométrico das áreas de interesse.
O exame é geralmente bem tolerado e dura cerca de 20 minutos, o paciente recebe anestesia local.
É introduzido um cateter de 2mm contendo em sua extremidade distal um eletrodo captador de hidrogênio iônico e deixado no esôfago distal por 24 horas no paciente.
A extremidade proximal deste cateter é ligada a um sensor que registra durante este tempo em um dispositivo computadorizado.
Ao fim deste período, os dados deste sensor são transferidos para um software especial que transforma estes sinais em números e gráficos que são analisados pelo médico gastroenterologista.
É um exame endoscópico que examina as regiões do ânus, reto e porção final do intestino grosso.
Ela é capaz de diagnosticar desde patologias simples como hemorroidas, fissuras e fístulas até doenças mais importantes como doenças inflamatórias crônicas, pólipos e neoplasias.
O exame de laringoscopia geralmente é feito em ambulatório e dura em média 10 minutos. Normalmente, o paciente está sentado e apenas pede-se a ele que ponha língua para fora. A laringe e a faringe podem às vezes receber previamente uma anestesia tópica, geralmente sob a forma de spray, quando o paciente tem muitos reflexos nauseosos a depender o caso, após o laringoscópio é introduzido pela boca ou por via nasal, conforme o caso, e direcionado às regiões que se deseja examinar.
O exame não causa maiores incômodos! Acoplado a um sistema de vídeo que permite amplificação e registro das imagens, pode ser realizado por um endoscópio laríngeo rígido ou flexível. Em ambas as situações o exame é bem tolerado pelos pacientes, pois regularmente não provoca desconforto nenhum. O paciente pode ser liberado em seguida, para retomar sua rotina diária.